terça-feira, 23 de novembro de 2010

Sobre: Sentimentos, Fé, Bússolas e Termômetros



Sabe, Sentimentos, fé, bússolas e termômetros não parecem se relacionar, mas achei uma coisa interessante um dia desses, como a fé parece uma bússola e os sentimentos se parecem com um termômetro.

A Fé, dá a direção por onde ir, enquanto os sentimentos só demonstram como estão as coisas. Sentimentos são essenciais, realmente não podemos viver sem eles, afinal de contas somos seres emotivos. Mas não podemos ser guiados pelos nossos sentimentos sempre. Não estou dizendo que temos que ser seres exclusivamente lógicos, porque isso é impossível ( nem Spock* conseguiu). A proposta é deixar que os sentimendos sejam direcionados pela fé.


Por exemplo, a biblia narra em: Marcos14:33  E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e começou a ter pavor, e a angustiar-se.
34  E disse-lhes: A minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui, e vigiai.
35  E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora.
36  E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres.
O Mestre teve medo e angústia, mas não deixou que fosse feita a sua própria vontade, o termômetro indicou uma temperatura acima do normal, mas a bússola mostrou que era necessário prosseguir. O Mestre preferiu a vontade do Pai, ele se entregou, se entregou por nós, tudo por amor a nós, não apenas sentimento, foi amor.

A Biblia diz: "Porque andamos por fé, e não por vista."(2Cor:5:7), e também: "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?"  (Jeremias 17 : 9). Nossas decisões, nossas escolhas, não são mais importantes do que a vontade de Deus, não podemos confiar em nosso coração, nem inteiramente em nossos sentimentos, somos traiçoeiros com nós mesmos. Que possamos deixar a bússola da fé nos guiar pela vontade do Senhor, e quando for preciso, ignorar o que o termômetro dos sentimentos nos mostra. Que o Senhor nos ajude, e nos encha de seu Espírito.


*Spock, personagem de Jornada nas Estrelas, sua raça dispensa os sentimentos e só aceita ações baseadas na lógica.



Paz,

J.Caetano Jr.

sábado, 13 de novembro de 2010

O GRANDE PECADO ( texto de C.S. Lewis)

 (...)
      De acordo com os mestres cristãos, o vício fun­damental, o mal supremo, é o orgulho. A devassidão, a ira, a cobiça, a embriaguez e tudo o mais não passam de ninharias comparadas com ele. E por causa do orgulho que o diabo se tornou o que é. O orgulho leva a todos os outros vícios; é o estado mental mais oposto a Deus que existe.


(...)
Em Deus defrontamos com algo que é, em todos os aspectos, infinitamente superior a nós. Se você não sabe que Deus é assim — e que, portanto, você não é nada comparado a ele -, não sabe absolutamente nada sobre Deus. O homem orgulhoso sempre olha de cima para baixo para as outras pessoas e coisas: é claro que, fazen­do assim, não pode enxergar o que está acima de si.
Isso levanta uma questão terrível. Como podem exis­tir pessoas evidentemente cheias de orgulho que decla­ram acreditar em Deus e se consideram muitíssimo reli­giosas? Infelizmente, elas adoram um Deus imaginário. Na teoria, admitem que não são nada comparadas a esse Deus fantasma, mas na prática passam o tempo todo a imaginar o quanto ele as aprova e as tem em melhor con­ta que ao resto dos comuns mortais. Ou seja, pagam al­guns tostões de humildade imaginária para receber uma fortuna de orgulho em relação a seus semelhantes. Suponho que é a esse tipo de gente que Cristo se referia quando dizia que pregariam e expulsariam os demônios em seu nome, mas no final ouviriam dele que jamais os conhecera. Cada um de nós, a todo momento, vê-se diante dessa armadilha mortal. Felizmente, temos como saber se caímos nela ou não. Sempre que constatamos que nossa vida religiosa nos faz pensar que somos bons — sobretudo, que somos melhores que os outros —, po­demos ter certeza de que estamos agindo como mario­netes, não de Deus, mas do diabo. A verdadeira prova de que estamos na presença de Deus é que nos esque­cemos completamente de nós mesmos ou então nos ve­mos como objetos pequenos e sujos. O melhor é esque­cer-nos de nós mesmos.
É uma coisa terrível que o pior de todos os vícios insinue-se assim no próprio centro de nossa vida religio­sa. Mas é fácil saber por que isso acontece. Todos os vícios menores vêm do diabo quando trabalha sobre o nosso lado animal. Este vício, porém, não nasce em absoluto da nossa natureza animal. Vem diretamente do infer­no. E puramente espiritual: conseqüentemente, muito mais sutil e perigoso. Pela mesma razão, o orgulho é usa­do com freqüência para vencer os vícios mais simples. Os professores, que sabem disso, apelam costumeiramente para o orgulho dos meninos, ou, como dizem, para seu amor-próprio, a fim de fazê-los comportar-se direito. Mais de um homem conseguiu superar a covar­dia, a luxúria ou o mau humor pela crença inculcada de que tudo isso estava abaixo da sua dignidade. Ou seja, venceram pelo orgulho. O diabo ri às gargalhadas. Fica satisfeitíssimo de nos ver castos, corajosos e controla­dos desde que, em troca, prepare para nós uma Dita­dura do Orgulho. Do mesmo modo, ele ficaria contente de curar as frieiras dos nossos pés se pudesse, em troca, nos deixar com câncer. O orgulho é um câncer espiri­tual: ele corrói a possibilidade mesma do amor, do con­tentamento e até do bom senso.


C.S. Lewis Cristianismo Puro e Simples
Editora Martins Fontes

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Livre para Crer!


A Organização da Conferência Islâmica, que compreende 57 países, sendo a maioria de população muçulmana, apresentará mais uma vez a Resolução da Difamação da Religião na Assembleia Geral das Nações Unidas, no final deste ano.
Essa resolução:
- dá ao governo o poder para determinar quais visões religiosas podem ou não podem se expressar nesses países;
- dá ao Estado o direito de punir aqueles que expressam posições religiosas “inaceitáveis”, de acordo com o que eles acreditam;
- torna a perseguição legal;
- visa criminalizar palavras e ações consideradas contra uma religião em particular, nesse caso, o Islã.
- tem o poder de estabelecer legitimidade internacional para leis nacionais que punem a blasfêmia ou, por outro lado, proíbem críticas à religião.

Muitos países apoiaram essa resolução no passado, mas alguns agora estão mudando de ideia. Este ano, existe uma possibilidade real de que ela seja derrotada. E você pode ajudar. Está na hora de mudarmos isso.
Participe da petição global realizada pela Portas Abertas Internacional e una-se a milhares de cristãos ao redor do mundo. O abaixo-assinado será entregue às Nações Unidas em dezembro deste ano.
» Como posso ajudar?
Divulgue a campanha para outras pessoas, em sua igreja, escola, faculdade, trabalho, utilizando os recursos disponibilizados em nosso site. Faça o download de alguns recursos como vídeos, apresentação em powerpoint e arquivos para marca-página e adesivo. Além disso, você pode imprimir o abaixo-assinado quantas vezes quiser e distribuir para muitas pessoas.
Preencha seus dados no formulário, que funciona como um abaixo-assinado eletrônico e ajude a mudar a história da liberdade religiosa em muitos países.



quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Da tristeza e Amargura do cativeiro à Alegria da Restauração

SALMO 137

JUNTO dos rios de Babilônia, ali nos assentamos e choramos, quando nos lembramos de Sião.  
Sobre os salgueiros que há no meio dela, penduramos as nossas harpas.

Pois lá aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram, que os alegrássemos, dizendo: Cantai-nos uma das canções de Sião.
Como cantaremos a canção do SENHOR em terra estranha?
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, esqueça-se a minha direita da sua destreza.
Se me não lembrar de ti, apegue-se-me a língua ao meu paladar; se não preferir Jerusalém à minha maior alegria.
Lembra-te, SENHOR, dos filhos de Edom no dia de Jerusalém, que diziam: Descobri-a, descobri-a até aos seus alicerces.
Ah! filha de Babilônia, que vais ser assolada; feliz aquele que te retribuir o pago que tu nos pagaste a nós.
Feliz aquele que pegar em teus filhos e der com eles nas pedras.



SALMO 126
 

QUANDO o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
 Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o SENHOR a estes.
 Grandes coisas fez o SENHOR por nós, pelas quais estamos alegres.
 Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.
 Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
 Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.



  Nada melhor do que Biblia pura!
Leia, e medite,


Paz!
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