sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Você precisa disso?

Certa vez li uma frase: "Não deixe que o comportamento dos outros destrua sua paz interior."

Pensei então: "Que conversa fiada, o comportamento dos outros sempre vai exercer alguma influência sobre o nosso comportamento. Porque no fim de tudo, somos seres sociais. As relações sociais nunca vão deixar de tirar nossa paz ou nos levar a algum outro estado de sentir".

OK, filosofei. Mas desconsiderando totalmente o princípio da individualidade. (Ok ok... alguns dirão que não podemos pensar fora da sociedade e bla bla bla... ) Mas não era sobre isso que eu queria falar.

Algumas pessoas (as vezes me incluo nesse grupo), simplesmente insistem em carregar um baú de mágoas. Outros agem como se arrancassem o coração e colocassem num baú pra não serem mais feridos(tipo o Dave Jones do Piradas do Caribe). E por incrível que pareça, ou não. Essas pessoas acreditam cegamente que precisam carregar toda essa bagagem.

Tsc tsc. Sério que você precisa carregar isso com você? E daí se as pessoas com quem você se relacionou foram todas complicadas? Existe alguém normal? E se elas foram todas (ou quase todas) mal intencionadas? Você também precisa ser mal intencionado?

Muitas perguntas não? Mas é certo que não precisamos nos vingar de nada  nem ninguém. Deixe apenas que os outros sejam como são. Não temos o controle sobre as ações de ninguém. Nem sobre o nosso comportamento temos total controle. Se elas não quiserem mudar, que o mau comportamento delas as destrua(senti cheiro de vingança).

Então faça o seguinte. Conheça a si mesmo como indivíduo. Decida não se deixar levar apenas pelas emoções. Sério, jogue fora esse baú. Será que não tá na hora de começar a pensar através da própria mente, e sentir através do próprio corpo? Você precisa mesmo disso? 

Paz,
 J.Caetano Jr.




sábado, 23 de novembro de 2013

A Flor azul



A flor azul

Entre uma noite de espasmos
E uma manhã de ansiedade.
Eu vejo em meio ao concreto cimento
A flor azul de Novalis.

A própria surrealidade
Materialização do imaginário
Ela me olha de relance, mas não me vê.
Seria o sonho realidade?

Tudo que soa tão real é sublimado
Por um sentimento dialético
Como vive e morre a fênix
E o paradoxo constante do ser

Se ela de fato está ali,
Se já se foi ou nunca esteve
Como os românticos, lamento
A ilusão há de se desfazer

Então desperto incomodado
Pois não há flor
E a que sonhei não mais habita.

J. Caetano Jr.

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