Estou acordado, na presença dos meus egos
Com o odor dos que sufoquei,
As piadas inteligentes dos gaiatos
E a raiva suprimida que faz tremer as mãos dos rancorosos.
Tento não ouvir o choro dos meus fracassos
Nem o lamento dos pessimistas,
Sou atraído pelo perfume do poeta
E a inocência do menino, meu jovem
Enquanto a impetuosidade do guerreiro me inspira à
sobrevivência
À humildade do nada sou levado, prostrado
Choro como um desvairado, um sem teto, sem ego, sem nada
Foge-me ao rosto o sorriso, a esperança e o belo
Foge-me o Bem, e como em guerra, estou só.
Permaneço acordado, na presença dos meus egos
Todos mortos.
J.Caetano Jr.
O senhor escreve tão bem quanto desenha, moço. Muito bom!
ResponderExcluir=D Obrigado moça! rsrs
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