sábado, 5 de maio de 2012

Deus? Creio, mas nem tanto!



Como assim? Seria possível acreditar em algo ou alguém sem acreditar realmente? Seria plausível uma crença em que se existe e não existe ao mesmo tempo? Não. Não se pode relativizar a fé. A existência é um absoluto, é sim ou não. É ou não é. Crê ou não crê.

ORA, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.”[Hb.11:1]

"Nem queria crer mesmo!"
(Yao Sobre a fé)
Vivemos num meio onde nem as ciências exatas são mais consideradas exatas. Relativiza-se tudo. Cada um faz o que quer não o que se deve fazer. Afinal de contas, qual o conceito de dever? As únicas obrigações que exercem maior poder sobre a nossa geração são aquelas que fazem parte do âmbito da sobrevivência e do material, senão, aquelas que remetem ao prazer, instinto, necessidades básicas. Nossa geração é hedonista e materialista.

Num meio onde os conceitos de dever e moral terminam onde começa o nosso individualismo, a única convicção, ou firme fundamento que parece permanecer é a conveniência. Cada um faz o que é conveniente. No mundo dos prazeres e dos riscos, só se sustenta uma convicção até onde ela é viável. Só se crê até onde a fé não é prejudicial. O caminho que se segue é individual, a verdade que se defende não é absoluta, e a vida que se tem é instável. O que acaba por definir os valores de uma geração são suas convicções (ou a ausência delas). Os círculos sociais são a maior prova de que existem influencias por meio das convicções nas práticas coletivas.

No que cremos? Sem fundamentos e convicções tornamo-nos instáveis como casas sem alicerces. Somos assim levados por todo vento de doutrina e de novidades. Sabemos que Deus não quer isso de nós. E na mesma intensidade com que muitas vezes não se consegue compreender como se trilha o caminho da vida, o que é a verdade, e até mesmo o que é a vida. Jesus nos convida a fazer dele o nosso firme alicerce: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” [Jo.14:6]. Amém.


Paz,
J.Caetano Jr.

Um comentário:

  1. Excelente texto! Vou utilizar em uma das minhas aulas de ética profissional na Educação Física. Parabéns!

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